PL que declara FGJ instituição de utilidade pública deve ser votado neste mês

O Projeto de Lei que declara a Federação Gaúcha de Judô como entidade de utilidade pública deve ir à votação na Câmara Municipal de Porto Alegre ainda neste mês. A projeção é da autora da proposta, vereadora Mônica Leal (PP). Caso aprovada, a medida ampliará o leque de financiamento para que a FGJ possa oferecer ainda mais aulas da modalidade na capital gaúcha. A iniciativa foi construída em conjunto com a atual gestão da federação.

“O projeto vai possibilitar que a FGJ poderá receber apoios financeiros e emendas parlamentares, o que é muito importante para propiciar que jovens atletas possam competir com essa ajuda”, acrescentou a parlamentar. “Foi um projeto muito elaborado e trabalhado e que vai ajudar muito o esporte”, destacou, salientando também o papel social da modalidade.

Tal vocação do judô já havia sido exaltada na justificativa do PL, que tramita desde março: “É sabido que a prática deste esporte vai além de campeonatos e formação de atletas, é uma modalidade completa que auxilia além do desenvolvimento físico, o desenvolvimento intelectual, a paciência, o autocontrole, a sociabilidade, o respeito ao próximo, a redução da timidez, a responsabilidade e até mesmo o auto cuidado. É uma prática considerada excelente para formação de crianças e jovens”, escreveu Mônica Leal.

Pouco antes do início das disputas dos Jogos Olímpicos, Mônica Leal visitou o dojô da FGJ, no CETE, onde falou sobre o andamento do projeto e destacou seu vínculo com o esporte

“Tornar a FGJ uma instituição de utilidade pública tem o potencial de ampliar consideravelmente a nossa atuação”, ressaltou o presidente da FGJ, Luiz Bayard. “Com o financiamento, nossos atletas serão diretamente beneficiados.”

A FGJ tem registrados atualmente quase 7 mil judocas em todo o estado, dentre os quais 2,7 mil são filiados. Dos 112 clubes ou academias que em algum momento se cadastraram junto à federação, 87 estão em situação ativa.

“O judô é, ao mesmo tempo, uma potência esportiva de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, assim como cumpre um papel social de extrema relevância, levando o esporte e a sua filosofia a grupos em situação de vulnerabilidade social”, salientou Bayard. “O esporte transforma vidas e isso já é algo comprovado. Estamos, enquanto federação, agradecidos por este reconhecimento que está prestes a vir da Câmara e, com certeza, será essencial para ampliar as fronteiras do nosso judô.”

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