Bia Souza faz história e se consagra campeã olímpica em Paris

Foi pelo judô que o Brasil conquistou seu primeiro ouro em Paris-2024. A pesado Beatriz Souza chegou ao topo olímpico ao concluir uma campanha irretocável de quatro vitórias, sendo duas por ippon, nesta sexta-feira, último dia de combates individuais dos Jogos Olímpicos.

Bia estreou com ippon sobre a nicaraguense Izayana Marenco e, na sequência, teve pela frente a coreana Hayun Kim, com quem fez um confronto equilibrado, mas ganhou ainda no início do Golden score.

Na sequência, a semifinal foi diante da número 1 do mundo, Dicko Romane, que contava com uma arena inteira a seu favor. Ainda assim, a brasileira segurou a pressão e venceu com um ippon no Golden score.

A decisão acabou sendo com a israelense Raz Hershko, a 2 do mundo. Bia conseguiu um waza-ari a partir de um o-soto-gari. Mesmo com as duas buscando ataques, não houve mais pontuações até o fim da luta, que também consagrou Sarah Menezes, que se tornou a primeira brasileira campeã olímpica como atleta e treinadora.

Na saída do tatame, Bia festejou: “Em Paris, eu escrevi meu nome na história”. De fato, com um ouro, uma prata e um bronze, além de dois quintos lugares, o Brasil fez sua melhor campanha em Jogos Olímpicos. A Seleção encerrou em quinto lugar no quadro geral da modalidade.

A sexta-feira também teve Rafael Silva como representante do Brasil. Dono de dois bronzes, o pesado brasileiro acabou superado pelo azeri Ushangi Kokari, na primeira luta, e saiu mais cedo da competição.

Baby fez sua última participação olímpica na modalidade individual. Com mais de 50 pódios no circuito internacional, ele avaliou que deixa um bom legado à categoria. “Acho que consegui inspirar atletas a entrarem no judô e a gostar de esporte olímpico. Espero ver outros pesados quebrando meus recordes, porque é para isso que foi minha carreira. Sempre com esse intuito de demonstrar os valores do esporte para todo mundo e poder trazer mais gente pro judô”, concluiu.

Neste sábado, a campanha pode melhorar ainda mais, com a realização da disputa por equipes. O Brasil estreia contra o Cazaquistão. Os sogipanos Daniel Cargnin, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves, Ketleyn Quadros e Mayra Aguiar estão escalados.

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