Os Jogos Olímpicos não são uma novidade para o sensei Antônio Carlos Pereira, o Kiko. Paris, porém, terá uma diferença para o professor da Sogipa. Eles marcam também a sua estreia no tatame, na condição de técnico da Seleção Brasileira masculina, cargo que assumiu há cerca de três anos.
“Agora é uma sensação diferente”, reconheceu o técnico, no embarque para a capital francesa. Mais um embarque para quem viu de perto seus atletas protagonizarem diversas façanhas lutando pelo Brasil, entre Campeonatos Mundiais e Olimpíadas ao longo das últimas décadas.
Dos seis bronzes olímpicos que judocas sogipanos conquistaram desde Pequim-2008, Kiko só não esteve ali próximo, na torcida, no último, em Tóquio-2021, na edição que foi marcada pela pandemia e por arquibancadas vazias. Desde Atlanta-1996, só em Tóquio e em Atenas-2004, o professor não esteve por perto.
Além da proximidade, também terá responsabilidade de contribuir para que o judô siga sendo um polo de medalhas para o país. Kiko irá estar no shia-jo por sete dias seguidos atrás da glória olímpica. Com o veterano olhar, ele avalia que a equipe podia estar ainda melhor, mas chega forte. “A preparação foi boa. Não foi o que esperava, porque o ciclo foi mais curto. Poderiam ter tido treinamentos mais intensos, mas tenho certeza que a equipe está competitiva.”
O judô estreia no programa olímpico de Paris no dia 27 de julho. Na atual edição dos Jogos, a Sogipa conta com cinco atletas: Ketleyn Quadros (63kg), Mayra Aguiar (78kg), Daniel Cargnin (73kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg).