Promovido há menos de um mês a FIJ A, o professor Flávio Pereira admite que a nova graduação ainda é novidade para ele: “Nem caiu a ficha”, reconhece ele, agora no ápice de um árbitro de judô. Porém, ele já pensa alto com o novo posto: “A minha intenção é estar em uma Olimpíada, em um Mundial”, revela.
Logo depois da aprovação no exame para ser FIJ A, no Campeonato Africano de Maputo, em 21 de abril e “numa situação muito adversa devido à falta de infraestrutura”, o primeiro compromisso como árbitro foi no Troféu Brasil, semana passada. Flávio agora aguarda por novos convites.
“Quando tem competições, a FIJ (Federação Internacional de Judô) faz as convocações para cada confederação. Vou aguardar e na primeira oportunidade que tiver vou ir”, explica. “Agora tenho que me ranquear, é o mesmo que um atleta comum. Quanto mais arbitrar, mais fácil é”, acrescenta ele que também é coordenador técnico da Caju, em Canoas.
Com a graduação, Flávio Pereira escreveu definitivamente seu nome na história do judô gaúcho, tornando-se o primeiro árbitro FIJ A do Estado. Já são 35 anos de experiência na arbitragem. E sem esquecer as origens: “Comecei a arbitrar em 1978, com o professor João Niri Sater de Melo”, relembra. “E também com Osvaldo Monteiro dos Santos e o professor Manoel Aparecido Lacerda. Ele foi que me deu o primeiro ‘xixi’. De lá para cá nunca mais parei e hoje sou o mais graduado do Estado.”
A ideia, agora, é ajudar no desenvolvimento de novos árbitros no Rio Grande do Sul: “Quero formar mais árbitros”, projeta ele, em parceria com a Federação Gaúcha de Judô.
2 respostas
Professor Flávio , tu só estas colhendo o fruto de todo excelente trabalho realizado ao longo desses anos , meus parabéns tu mais do que ninguém merece esta glória .
Um Abraço , Marcio M. Mansilha .
Parabéns sensei é isso que nosso país precisa de mais reconhecimento pelo nosso trabalho e o senhor é um deles parabéns e que Deus abençoe sempre.