A manhã de sábado foi de bastante intercâmbio de conhecimentos em Vera Cruz. Antes do hajimê da competição, válida como segunda etapa do Circuito de Copas da Federação Gaúcha de Judô, cerca de 250 integrantes da comunidade judoística o Rio Grande do Sul, participaram da Clínica de Arbitragem da FGJ.
O evento ocorreu em meio a mudanças em pontos da regra do judô, como a volta do yuko e que já estão valendo neste início de novo ciclo olímpico. “Proporcionamos uma oportunidade de nossos filiados se atualizarem e posso dizer que fiquei muito satisfeito com o interesse demonstrado por parte de todos”, comentou o presidente da FGJ, Luiz Bayard.
Diretor de Arbitragem da FGJ, o professor Robson Prade destacou a presença massiva das equipes de arbitragem, assim como técnicos, responsáveis e auxiliares, além dos kodanshas e dos candidatos a dans superiores de 2025. “Foi uma manhã bastante proveitosa.”
“Na Clínica, foram abordados os 15 itens alterados na regra. Houve a compreensão que tivemos uma mudança muito grande com relação à visão de judô positivo, de pontuação”, comentou ele, que ponderou que ainda não há uma compreensão completa de todos, em razão da complexidade de algumas mudanças: “Alguns temas são bastante trabalhosos, que vamos levar tempo a nos adaptarmos. Mas acompanhando os eventos internacionais, a gente consegue aprender também assistindo lutas”.
As alterações estão em vigor desde o começo da temporada e serão avaliadas durante o Campeonato Mundial, no meio deste ano. “Depois, teremos uma definição para o restante do ciclo olímpico”, explicou Prade.
Em Vera Cruz, o sensei acredita que as alterações foram bem compreendidas: “Foi uma competição tranquila, com uma quantidade grande de ações relacionados à regra nova. Acredito que, no dia a dia, com o passar dos eventos, teremos cada vez mais esse aprimoramento”.
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