Abrigados no CETE começam a ter aulas de judô

Em meio a esses dias de caos, o esporte mostrou como pode ser um escape de alívio. Dias após o ginásio de lutas do CETE, em Porto Alegre, servir de abrigo a dezenas de desabrigados por conta das enchentes que afetam o Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, o dojô da Federação Gaúcha de Judô, que fica no local, recebeu uma aula solidária da modalidade a jovens que ainda permanecem refugiados. O grupo seguirá tendo oportunidade de praticar judô ao longo dos próximos dias.

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A primeira aula foi ministrada pelo sensei Fabrício Cadore a um grupo de cerca de 10 crianças. E já a partir desta sexta, as atividades serão disponibilizadas diariamente – na segunda e na sexta, às 17h, e terças, quintas e sábados, às 10h. A oportunidade, naturalmente, será gratuita aos alunos, que precisaram deixar suas casas por conta do avanço das águas do Guaíba.

A iniciativa das aulas esportivas foi articulada pelo presidente da Federação Gaúcha de Judô, Luiz Bayard, junto a vice-presidente do Conselho Regional de Educação Física do RS, Carla Pretto. “Colocamos o judô à disposição neste cronograma de atividades esportivas que vão ocorrer no CETE ao longo deste período. Tão logo este movimento aconteceu, outras modalidades também se dispuseram a participar”, destacou Bayard.

Desde esta semana, o CETE recebe abrigados das cheias. Inicialmente, houve um grupo acolhido no ginásio de lutas, onde fica o dojô da FGJ. Posteriormente, essas famílias foram levadas a outros locais de Porto Alegre, onde foram melhor abrigadas. O ginásio poliesportivo, também no CETE, segue como um ponto de acolhimento.

Ao longo deste período, o CETE segue recebendo doações aos flagelados. A FGJ tem prestado apoio às iniciativas coordenadas pela Secretaria do Esporte e Lazer do RS.

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