O projeto que declara a Federação Gaúcha de Judô como uma entidade de utilidade pública avançou na Câmara Municipal de Porto Alegre. A proposta, elaborada em conjunto entre a atual gestão da FGJ e a vereadora Mônica Leal, tramita no legislativo da capital desde o início de março. Na última semana, o documento chegou à Procuradoria da Câmara, que deve apresentar seu parecer nos próximos dias.
Na justificativa da matéria, a vereadora destacou o trabalho realizado pela FGJ não apenas no alto rendimento, mas também no desenvolvimento e sociabilidade de jovens. Também ressaltou os dois projetos sociais em Porto Alegre, que atendem ao todo 300 alunos.
“Portanto, é indiscutível sua importância, o seu trabalho e a sua relevância social”, escreveu a vereadora. “Diante disso, uma vez que a Federação Gaúcha de Judô exerce um trabalho incrível em nossa sociedade através do esporte, é que solicito a colaboração dos nobres colegas na proposição de declaração de utilidade pública.”
O conteúdo do projeto e sua tramitação podem ser acompanhadas neste link.
Mais que um reconhecimento ao trabalho da Federação e dos professores, assim como um reconhecimento aos judocas, a aprovação do projeto viabilizará à FGJ ser beneficiada por emendas parlamentares, o que poderá impulsionar ainda mais a modalidade em Porto Alegre, com reflexos em todo o estado, por meio do entendimento do esporte como uma política pública de educação, inclusão e transformação social.
Nos últimos anos, a FGJ vem podendo investir cada vez mais em sua estrutura logística, o que se reflete em mais comodidade a familiares, amigos e atletas nas competições, e também mais conhecimento para treinadores e árbitros, através da participação em cursos fora do estado.
Recentemente, foi concretizada a aquisição de tatames olímpicos, um investimento inédito no judô gaúcho, o que, somado a outros avanços em diferentes áreas, oferece a todos os integrantes da comunidade do judô gaúcho uma vivência em ambientes competitivos de ponta, fomentando, ao fim a modalidade como um todo.