Judô gaúcho visa manter tradição de pódios ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos

O judô inicia sua trajetória neste sábado nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Nesta edição, a delegação brasileira na modalidade conta com 19 representantes, sendo cinco atletas da Sogipa: Daniel Cargnin (73kg), Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg); Ketleyn Quadros (63kg) e Aléxia Castilhos (70kg).

Na capital chilena, serão quatro dias de disputas – três para os confrontos individuais e o último para a competição por equipes mistas, que estreia no programa do evento. Neste link, a CBJ preparou um guia com todo o histórico da modalidade no Pan.

Em busca da 13ª medalha

Com seus cinco representantes, mais uma vez todos da Sogipa, o judô gaúcho tentará levar a bandeira do Brasil para o pódio pela quinta edição consecutiva dos Jogos Pan-Americanos. Já é uma tradição, que vem do Rio-2007. Desde então, foram 12 medalhas, quatro de cada cor. A relação completa está abaixo do texto.

A primeira medalha do judô gaúcho em Jogos Pan-Americanos, contudo, é mais antiga: foi com Rosimeri Salvador, então judoca do Grêmio, em Indianapolis-1987, numa das melhores campanhas da Seleção Brasileira no evento.

Dois dos atletas gaúchos que medalharam em Lima-2019 tentarão voltar ao pódio do Pan: Daniel Cargnin e Aléxia Castilhos. Enquanto ele foi prata, ela conquistou o bronze. Na ocasião, ambos eram estreantes na competição.

Desde o vice no Peru, a carreira de Daniel foi intensa, com direito a troca de categoria e medalha olímpica. Ainda assim, no retorno à competição, ele garantiu motivação e empenho: “O que me motiva lutar essa competição é saber que fui prata em Lima-2019. A carreira é curta e eu quero
um título de Jogos Pan-Americanos para somar com os outros que já conquistei. É um desafio novo, um clima diferente”.

Veterana estreante

Em Santiago, uma das estreantes do grupo será Ketleyn Quadros. Com 36 anos, a decana da equipe feminina brasileira foi medalhista olímpica em Pequim-2008 e porta bandeira do Brasil nos Jogos de Tóquio-2021. Desta vez, será, também, uma das primeiras a competir. Ela luta já no sábado.

“O Pan é mais uma surpresa agradável para minha jornada no esporte e quero vivê-lo intensamente”, destacou Ketleyn, que tem longa trajetória de serviços ao judô brasileiro.

No dia seguinte, Cargnin e Aléxia vão para o tatame, enquanto Rafael e Leonardo competem na segunda-feira. A terça é reservada para as equipes. Com transmissão via internet, as preliminares iniciam sempre às 10h e as finais ocorrem a partir das 15h, pelo horário de Brasília.

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