Vitor da Silva Fagundes. Guarde esse nome. Com somente 16 anos, o peso pesado do GN União faturou os títulos da Seletiva Nacional tanto no sub-18, quanto no sub-21. Agora em março, ele encara o Meeting, em mais um passo de uma trajeto que ele quer que chegue aos Mundiais. Sim, no plural. A meta é disputar o de ambas as categorias. Depois disso, se os resultados se mantiverem, não custa nada sonhar ainda mais longe, como ele fala nesta entrevista.
Quando tu começaste a treinar o judô?
Iniciei nove anos atrás, com o sensei Paulo, na Caju, de Canoas.
Os resultados da seletivas nacionais te surpreenderam? Ao que tu atribui o teu bom rendimento em ambas seletivas?
Eu não me surpreendi do resultado do sub-18, mas do sub-21 um pouco, por ser uma categoria acima da minha, com adversários mais experientes e mais fortes. Mas o resultado veio com muito esforço e foco.
Agora entra março, com o Meeting. Depois das vitórias, mudou algo na preparação, já que tu pode passar a ser mais visado pelos adversários?
Continuo focado com meus treinos intensos para manter meus resultados bons. Minha próxima meta é conseguir ir no Mundial sub-18 e no sub-21. Depois disso, meu foco será Paris. Para este ano, o foco é nas disputas da base.
O GN União é um clube formador e, recentemente, tem visto diversos dos seus atletas da base brilharem. Tu acreditas que o clube tem potencial para, em breve, tornar-se uma das principais referências da modalidade também no país?
Eu, como atleta do clube, acredito que o GN União já é visto assim. Mas tem ainda um grande potencial de ser um referência até fora do país.