A Federação Internacional de Judô publicou nesta semana um documento com sugestões de protocolos sanitários para a prática segura do judô em clubes e academias no contexto da pandemia de Covid-19. O guia foi produzido pela Comissão Médica da IJF com apoio da Federação Francesa de Judô, da Federação de Judô de Portugal e da Comissão Médica da União Europeia de Judô.
“O principal requisito para implementar essas diretrizes é que as autoridades locais retirem as medidas de isolamento social ou lockdown e que as pessoas possam sair de casa e se reunir sob certas condições”, ressalta a FIJ. “O objetivo dessas diretrizes é mitigar o risco de infecção pelo Covid-19 o máximo possível no nível do clube, pois o perigo não pode ser completamente eliminado sem um programa de vacinação ou teste do Covid-19 eficaz e abrangente.”
A FIJ entende que cada país está em um nível diferente de infecção e que não há uma regra única para todos. As fases sugeridas no protocolo são, portanto, baseadas em cenários hipotéticos numa ordem gradual de vigilância que pode mudar de acordo com a realidade local de clubes e Confederações que optem por seguir essas diretrizes.
Entre as medidas propostas no documento da FIJ estão, por exemplo, o uso de máscaras durante o treinamento, a limitação no número de praticantes no dojô, o distanciamento social, boas práticas de desinfecção e limpeza do tatame, entre outras.
No Rio Grande do Sul, desde segunda-feira foi adotado o Distanciamento Social Controlado, que restringe ou flexibiliza as medidas de isolamento dependendo de cada região, incluindo práticas esportivas. Aqui, em vídeo, como funciona esse sistema.