A Seleção Brasileira – contando com os sogipanos David Lima e Maria Portela – despediu-se do Campeonato Mundial de Baku nesta quinta-feira com um sétimo lugar na competição por equipes. Na competição, o país foi ao pódio apenas uma vez, com Érika Miranda (52kg), que faturou a medalha de bronze.
Não foi um bom Mundial, com o Brasil terminando apenas na 17ª colocação no quadro geral de medalhas. Além do pódio de Érika, foram mais três quintos lugares e um sétimo. O Japão, com sete medalhas de ouro, foi o campeão no individual e, nesta quinta, também faturou o primeiro lugar por equipes, ao derrotar a França – Rússia e Coreia ficaram com os bronzes.
Nesta quinta, no confronto por equipes, a Seleção Brasileira derrotou a cubana na estreia. Nas quartas, porém, parou para a França e, em seguida, foi superada pela Alemanha na repescagem.
O gestor de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson, reconheceu que o desempenho poderia ser melhor, mas apontou que há tempo para corrigir a rota visando os Jogos Olímpicos de Tóquio, daqui a dois anos. “Nos preparamos bem. Esperávamos um resultado diferente. Mas, se tem um momento que a gente poderia falhar é esse. Ainda temos mais um Mundial pela frente e o grande objetivo são os Jogos Olímpicos”, comentou. “Para o potencial que a equipe tem não foi o melhor. Poderia ter sido uma história diferente”, afirmou.
“Dá para tirarmos bons proveitos dos resultados, do desempenho, do que a gente assistiu. Atletas novos nossos tendo um papel importante e podendo se desenvolver dentro das chaves, como foram os casos do Daniel Cargnin, da Jéssica Pereira, do Eduardo Yudy, enfim. Alguns atletas lutaram bem, não chegaram ao pódio, mas a gente consegue ver uma equipe masculina crescendo, se fortalecendo e, com certeza, a gente reverte esse quadro”, acredita Ney Wilson.
