Fazer as coisas com amor e dedicação. Seja na vida, seja dentro do tatame. Esta é a receita de Érika Miranda para tentar manter o alto nível naquilo que se faz. “Qualquer coisa que você fizer com empenho e dedicação você terá sucesso”, vaticinou ela. E experiência não lhe falta. Érika subiu no pódio do Mundial pela quinta vez nesta sexta-feira, igualando o recorde da colega de clube, Mayra Aguiar.
Com o bronze no peito, Érika destacou o foco na busca da medalha, principalmente para não deixar que a derrota na semifinal a desconcentrasse. “Tem que estar com a cabeça ali no lugar, por mais que eu conhecesse a minha adversária, que era a Jéssica. Eu tinha que ir ali até o final”, contou.
Para Érika, o fato de duas brasileiras disputarem a medalha na mesma categoria “mostra a força do judô brasileiro”. Mas na hora, precisou deixar a amizade de lado e focar na disputa.
Minutos deopis de ficar em quinto lugar no Mundial, Daniel Cargnin fez uma avaliação da sua primeira participação no evento pela classe sênior. Ainda que visivelmente frustrado por ter ficado fora do pódio, ele acredita que deixa Baku mais amadurecido. “Vou tirar coisas boas daqui”, afirmou.
O gaúcho lembrou de outra derrota para fazer a comparação, para Vazha Margvelashvili, da Geórgia, no Grand Prix de Tbilisi. Nesta sexta, ele voltou a enfrentar um atleta da casa e desta vez venceu. “Hoje eu vi que amadureci um pouco neste sentido. Levar a luta sem se importar tanto com o lado de fora”, comparou.
Reconhecendo um estilo “aguerrido” de luta, ele atribuiu a postura aos treinamentos na Sogipa. “Lá a gente segue esta tradição de ser aguerrido desde os tempos do João Derly”, disse.