“Eu estou treinando muito por isso”, afirmou a gaúcha Mayra Aguiar, em entrevista à Federação Internacional de Judô. O sonho da judoca da Sogipa de 26 anos e atual vencedora do Prêmio Brasil Olímpico é fechar 2018 tornando-se a primeira brasileira tricampeã mundial da modalidade, aumentando ainda mais a sua lista de façanhas no tatame.
Ela sabe, porém, que o caminho até o pódio será complicado do Mundial de Baku, em setembro, é complicado. “Há muitas adversárias fortes na minha categoria. Toda hora o pódio está mudando”, analisou. “As que tenho mais dificuldade são as japonesas, holandesas e francesas”, admitiu. “São adversárias muito difíceis.”
De fato, as holandesas ocupam três das seis primeiras colocações do ranking mundial da categoria de Mayra, a 78kg – incluindo o primeiro lugar, com Guusje Steenhuis, contra quem a gaúcha lutou apenas uma vez. E ganhou. No top-10 do peso ainda há duas japonesas e duas francesas.
Apesar de reconhecer as rivais mais difíceis, ela não escondeu sua receita para alcançar a vitória: “Eu dou o meu melhor sempre em treinos e competições e sempre farei de tudo para trazer muitas medalhas para o Brasil”. Neste intuito, ela mantém sua preparação para o seu retorno ao circuito mundial, daqui a 30 dias, no Grand Prix de Hohhot, na China. “Meu foco agora é lá.”
Neste ano, Mayra já competiu duas vezes, nos Grand Slams de Düsseldorf, na Alemanha, e Ecaterimburgo, na Rússia. Trouxe medalhas dois dos torneios: prata e bronze, respectivamente – resultados que a garantem na segunda colocação do ranking mundial desde então.
Mayra Aguiar também contou sobre o que considera os seus maiores valores no esporte que pratica há quase duas décadas: “Toda a filosofia do judô. Respeito, disciplina, irmandade. Tudo”, disse. “Eu realmente gosto deste esporte.”
