Cação deseja boa sorte ao novo presidente da CBJ

O presidente da Federação Gaúcha de Judô, César Cação, deseja sorte ao novo presidente da Confederação Brasileira de Judô, Silvio Acácio Borges, eleito no último sábado. Borges comandará a CBJ pelos próximos quatro anos depois de ser eleito por aclamação em eleição realizada no Rio de Janeiro. Ele substitui o professor Paulo Wanderley Teixeira
“É uma pessoa extremamente competente e que viveu no judô desde criança”, qualificou o dirigente da FGJ. “Em seu trabalho na Federação Catarinense foi muito bem sucedidido, melhorando muito a federação deles”, ressaltou Cação.
Para o presidente da FGJ, o nome do novo comandante da CBJ denota união no judô nacional. “É importante que ele foi um nome unânime, é uma pessoa que foi aceita por todos. Acredito que seja a pessoa indicada para tocar o judô brasileiro ainda mais adiante”, ressaltou Cação. “Terá o nosso respaldo e o nosso apoio nesta empreitada e desejamos muita sorte ao professor Silvio Acácio Borges nesta caminhada.”
Compõem a chapa eleita até 2021 José Nilson Gama de Lima (AL) como primeiro vice-presidente; Danys Queiroz (PI), segundo vice-presidente; e Seloí Totti (RO) como terceira vice-presidente; e, por fim, Gilmar Cotrim Camerino e Berto Igor Caballero Cuellar como membros efetivos do Conselho Fiscal.
Perfil 
Silvio Acácio Borges nasceu em 16 de fevereiro de 1959 em Joinville, maior cidade de Santa Catarina. A paixão pelos esportes de combate tomou forma aos 9 anos, quando começou a praticar judô com o sensei Kenzo Minami, ao lado de Roberto David da Graça, o Cocada, formando uma equipe que foi multicampeã em Santa Catarina durante mais de uma década.
Em meados dos anos 1970, tornou-se judoca de alto rendimento. Foi o primeiro atleta catarinense a participar e conquistar medalha, o bronze, em um Campeonato Brasileiro Juvenil, o de 1975.  No mesmo ano, foi vice-campeão sênior nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc). Nos dois anos seguintes, sagrou-se campeão dos Jasc. A carreira como técnico começou cedo, aos 21 anos, em 1980, quando se tornou técnico da cidade de Jaraguá do Sul.
Em 1982, voltou à sua cidade natal para assumir a equipe de judô.  Dois anos depois, em Joinville, Sílvio, ao lado de Icracir Rosa, fundou a Associação Colon de Judô. A academia atende cerca de 400 atletas de todas as idades e realiza trabalhos sociais com crianças de baixa renda, em convênio com a Missão Criança, e com deficientes visuais , numa parceria com a Associação Joinvilense de Deficientes Visuais (Ajidevi).
Paralelamente à carreira como professor de judô, iniciou sua caminhada como árbitro, influenciado pelos senseis Kenzo Minami e Kenjiro Hironaka, ambos árbitros de destaque nacional. Em 2011, durante a Copa do Mundo de El Salvador, foi aprovado no exame da Federação Internacional de Judô e chegou à graduação de FIJ A, a maior da arbitragem mundial. Foi o primeiro catarinense a conseguir tal feito e o 14º da história do Brasil.
Em 2012, foi eleito por aclamação como presidente da Federação Catarinense de Judô (FCJ) para o quadriênio 12-16. Realizou uma administração marcada pela democratização e modernização do judô catarinense, transformando a Federação em uma das únicas a realizar todos os eventos através da plataforma Zempo, sistema disponibilizado gratuitamente pela CBJ para todas as Federações Estaduais, e tornando a FCJ a Federação com mais atletas inscritos na plataforma. Antes da presidência, passou por várias áreas dentro da Federação Catarinense, sendo duas vezes vice-presidente e coordenando a arbitragem por muitos anos.
É formado em Educação Física (Univille – 1982) e Fisioterapia (ACE – 1992) e é mestre em Ciência da Educação (UPAP – 2006). É casado há 36 anos com Juraci Borges e pai de Breno Acácio Borges.

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