Marinha abre três novas vagas para judocas

Com objetivo de ter uma equipe forte para as disputas dos Jogos Mundiais Militares e, consequentemente, auxiliando na preparação para os Jogos Olímpicos Tóquio-2020, a Marinha abriu 13 novas vagas em oito modalidades esportivas para o seu Programa Olímpico, desdobramento do Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa. E o judô é um dos esportes contemplados com três novas vagas, duas para a equipe feminina e uma para a masculina. Os atletas das categorias ligeiro (66kg) masculina e leve (57kg) e meio-médio (63kg) femininas interessados em participar do processo deverão se inscrever no período de 21 de fevereiro a 10 de março.
Os candidatos devem entregar a documentação necessária no Comando do 1º Distrito Naval, no Rio de Janeiro, ou enviar por meio de postagem, no período de 21 de fevereiro a 10 de março, conforme consta no edital. Após o processo de seleção, o atleta passará um período de 45 dias de incorporação, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), na Penha, no Rio de Janeiro.
O alistamento é feito de forma voluntária e o processo de seleção leva em conta os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais. Dessa forma, as medalhas já conquistadas na carreira transformam-se em pontuações no concurso para preenchimento das vagas. Além do judô, há vagas para homens e mulheres nas disciplinas de futebol de areia, futebol de campo, vela, natação, remo, taekwondo e tiro esportivo.
O judô brasileiro tem uma grande parceria com a Marinha. Nomes como Nathália Brigida, Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Ketleyn Quadros, Maria Portela, Bárbara Timo, Mayra Aguiar, Maria Suelen Altheman e Rochele, que disputaram a vaga ou estiveram nos Jogos Rio-2016, são marinheiras.
PAAR – O investimento anual do Ministério da Defesa no Programa de Alto Rendimento é de aproximadamente R$ 18 milhões, entre salários, benefícios, aquisição de equipamentos, uniformes, participação em eventos esportivos nacionais e internacionais, e outros itens destinados ao aperfeiçoamento dos atletas.
A parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte consiste em apoiar atletas de alto rendimento, melhorar o desempenho e descobrir novos talentos esportivos. No âmbito da Defesa, são realizados cursos para a capacitação de recursos humanos dedicados às atividades esportivas bem como o estabelecimento de metas para o Programa.
Na prática, a função dos atletas é defender o Brasil em campeonatos militares nacionais e internacionais, como é o caso dos Jogos Mundiais Militares. Em contrapartida, o atleta, que irá compor o quadro temporário por até oito anos de uma das três Forças Armadas, recebe instruções militares para uma formação básica.
Os desportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira, como soldo, 13º salário, férias, assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.
Por meio do Departamento de Desporto Militar (DDM), o Ministério da Defesa organiza a participação militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. As delegações de atletas militares do país participam com regularidade de campeonatos do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e da União Desportiva Militar Sul-americana (UDMSA).

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