Paulo Wanderley Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), foi eleito nesta terça-feira para ocupar o cargo de vice-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A chapa encabeçada por Carlos Arthur Nuzman venceu o pleito realizado na Assembleia Geral do COB, na sede da entidade, no Rio de Janeiro, e vai cumprir mandato de quatro anos, a começar da posse, prevista para 1º janeiro de 2017. A chapa foi eleita por 24 votos a favor, um contrário, três abstenções e um voto em branco. A eleição definiu também a composição dos Membros Eleitos e do Conselho Fiscal.
“É com imensa honra que recebo este novo desafio na minha vida. Desde a infância eu milito no meio do esporte. Ocupar a vice-presidência do Comitê Olímpico do Brasil é uma grande responsabilidade, mas eu me sinto preparado para esta missão. Afinal, já fui atleta, treinador, gestor de clube e presidente de confederação. Ao longo dessa trajetória, o período à frente da CBJ me capacitou para encarar esse novo passo que vou dar agora. Ao lado do presidente Nuzman, espero poder contribuir para o desenvolvimento ainda maior do esporte brasileiro”, afirmou.
Na eleição desta terça-feira tiveram direito a voto os presidentes das 30 Confederações Brasileiras de Esportes Olímpicos, os três membros natos permanentes do COB – André Gustavo Richer, Bernard Rajzman e Carlos Arthur Nuzman, e o presidente da Comissão de Atletas do COB, Emanuel Rego. Devido a uma viagem internacional, Emanuel não pôde comparecer à Assembleia, mas enviou uma carta de apoio à chapa Nuzman / Paulo Wanderley. Por atraso no voo que o trouxe ao Rio de Janeiro, o presidente da Confederação Brasileira de Tiro com Arco, Vicente Blumenschein, não pôde votar. As Confederações de Desportos no Gelo, Desportos na Neve e Taekwondo também estiveram ausentes, pois indicaram pessoas que não tinham representatividade legal para votar pelo presidente da entidade. A eleição foi realizada através de voto secreto, em cédula única.
“O legado dos Jogos Rio 2016 nos deixa uma certeza: as lições aprendidas nos estimulam a construir uma nova etapa no esporte olímpico brasileiro. Há uma enorme confiança no trabalho feito pelas Confederações nos últimos anos e o nosso foco será a integração. Vamos nos reunir com as Confederações, definir os projetos para o próximo ciclo olímpico e trabalhar conjuntamente para a contínua evolução do esporte brasileiro”, afirmou Nuzman.