A Federação Gaúcha de Judô conta com duas novas filiadas para a temporada 2016: a Fusegi Canoas Judô e a Ajupa, de Porto Alegre. Ambas regularizaram o seu processo de filiação entre dezembro e janeiro e estarão aptas a realizar sua estreia no circuito estadual já na Copa Tramandaí, em 20 de fevereiro.
A Fusegi tem como diretor técnico o professor Henrique Granada e deverá ser a primeira das estreantes a subir no tatame das competições da FGJ. A Ajupa, capitaneada pelo sensei Leonardo Culau, ainda está finalizando detalhes antes de seus primeiros treinos e deverá postergar a inscrição de seus primeiros atletas.
Se a data de estreia não irá coincidir, a expectativa pelo trabalho já existe, conforme os professores. Confira na entrevista abaixo:
• Professor Henrique Granada:
Por que se filiar à FGJ?
Chegou o momento que a gente precisa, após anos de estudo e prática de judô e de educação física, queremos fazer um trabalho com a nossa cara, com o nosso perfil.
Quantos atletas filiados deverá ter a Fusegi?
Pretendemos filiar 30 e 40 alunos neste ano. Atualmente temos o nosso escritório e damos aulas em colégios. Por enquanto é só judô escolar.
Qual a expectativa para o primeiro ano?
A expectativa de participar de algumas competições da FGJ neste primeiro ano. Em questão de rendimento temos um plano a médio prazo. Em três, quatro anos qeuremos desenvolver alguns atletas em termos de rendimento.
• Professor Leonardo Culau
Por que se filiar à FGJ?
Posso resumir por entender que a Federação, de fato e de direito, é o órgão oficial a gerir nosso esporte no Estado. Assim, nada mais lógico que os judocas fortaleçam essa entidade, já que esse fortalecimento se reverterá em benefício a todos. Nesse sentido, evidente o desenvolvimento do Judô Gaúcho ao longo do tempo, o que a meu ver só é possível através da boa gestão praticada e da colaboração das entidades com filiações, participação nas competições e prestando auxílio sempre que requerido, dentro de suas possibilidades. Além disso, acredito que relações fortes se estabelecem através de prestações e contraprestações. Se quero boas competições, bons cursos, bom investimento no nosso esporte, é minha obrigação cumprir com minha contraprestação.
Quantos atletas filiados deverá ter a Ajupa?
A Ajupa está seguindo um caminho que entendo ser o correto. Ainda não abri inscrições, pois estou tratando da burocracia que é a abertura de uma instituição. Por enquanto ainda estou filiado ao Instituo Superação, pois não quero atropelar os passos que, pra mim, são importantes.
Qual a expectativa para o primeiro ano?
Minha expectativa para a Ajupa é de que essa entidade me permita continuar honrando meu sensei, Shihan Marcelo Xavier, através de um trabalho honesto para com os alunos e suas famílias, e voltado ao judô como instrumento de formação do cidadão. Esse foi o judô que aprendi com meu sensei e com todos os professores com quem tive a honra de treinar e aprender.
