Por volta das seis horas da manhã um despertador natural acordou a delegação brasileira que acabou de chegar ao Japão para período de treinos. Nesta quarta-feira, a terra tremeu em Tóquio com um terremoto de 6, 8 pontos de magnitude na escala Richter, de acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos. O tremor atingiu a ilha Honshu e pegou de surpresa a seleção feminina no hotel antes do treino.
“Deu para sentir muito o terremoto. Acordamos com a janela batendo e levamos um susto”, relatou a gaúcha Maria Portela.
O abalo sísmico, porém, não causou maiores danos. Passado o susto, a equipe seguiu a programação normalmente e às 10 da manhã as judocas já estavam nos tatames do Ajinomoto National Training Center para a primeira atividade com a seleção japonesa, tida como um dos treinamentos mais intensos e produtivos do mundo.
“Sempre treinamos com as japonesas porque elas têm um volume de treinos bem forte, o que nos ajuda a ganhar ritmo. A movimentação e o volume de ataques também nos ajudam a ficarmos mais atentas”, explica Portela, que frequentemente vai ao Japão com a seleção. “Além disso, temos variedade de atletas no tatame, podendo, assim, variar os estilos também.”
A equipe brasileira segue no Japão até o próximo dia 21 de maio, retornando ao Brasil no dia seguinte.
Seleção masculina retorna nesta quinta-feira
A equipe masculina, por outro lado, encerra suas atividades em Tóquio nesta quarta-feira e volta ao Brasil na quinta, 14. Os dez judocas que compõem a delegação – entre eles Felipe Kitadai e Rafael Macedo – estão no Japão desde o dia 4 de maio, também em treinamento com a seleção japonesa.
Ao final das atividades no Japão, a equipe principal voltará a se reunir no dia 23 de junho, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, em concentração para os Jogos Pan-Americanos de Toronto.
