Gabriel Barros sonha com ida às Olimpíadas: “Tomara que um dia seja eu”

Gabriel Barros
Berço de grandes judocas gaúchos, a Oi/Sogipa está moldando mais uma estrela: Gabriel Barros. Aos 14 anos – e dez de judô –, o atleta ainda dá os primeiros e promissores passos na carreira. E sabe bem onde quer chegar: aos Jogos Olímpicos.
Fã do esporte, Gabriel não se interessa pelas modalidades comuns para idade: futebol, basquete, vôlei etc. E todo seu foco no judô mostra retorno. Em 2012, ele venceu tudo o que disputou. A última medalha foi a da Copa Minas.
De quebra, ainda lidera o ranking da Federação Gaúcha de Judô na categoria sub-15, com larga pontuação. Em entrevista ao site da Sogipa, a jovem promessa revelou seus planos:
Como foi que tu começou no judô?
Um professor apresentou o esporte no meu colégio. Eu tinha quatro anos. Me interessei e fui atrás. Desde lá, nunca larguei o judô.
O que mais te atrai nesse esporte? Por que não o futebol, basquete, vôlei, que é o que o pessoal da tua idade faz?
Eu não gosto de futebol. Os outros esportes comuns, que o pessoal da minha idade pratica, não me atraem. Eu gosto de lutar, de vencer. Os meus colegas e amigos dizem que eu sou agressivo por fazer judô. Já trouxe alguns aqui para a Sogipa, para eles verem como é, e tirarem essa ideia errada.
Quem é o teu ídolo no judô?
Tenho dois, o Flávio Canto e o João Derly. Mas se fosse para escolher um só seria o Canto. Gosto muito mais do estilo de luta dele.

Qual é a importância de ter o João Derly, teu ídolo, perto de ti, aqui na Sogipa?

É legal. Eu treino com ele, ajudo e faço brincadeiras. É, no mínimo, diferente tu ver um ídolo teu compartilhando o mesmo espaço que tu.
Tu lutas de óculos? Qual é a maior dificuldade de ter esse problema de visão?
Não. Eu não enxergo nada que fique a mais de dois metros de mim. No judô, não é um problema, afinal, o adversário sempre fica bem próximo a ti. A única coisa ruim é o placar, eu acabo não enxergando-o. Mas aí, quando eu estou perdendo, o meu técnico (Daniel Pires) ou a minha mãe (Tânia Barros) gritam o placar para mim. Se eles não gritam, sei que estou ganhando. (risos)
Tu te sentes em desvantagem quando luta com alguém que não usa óculos?
Não. Não acho que isso influencie. Luto como qualquer outro.
Como está sendo o teu desempenho em 2012? É verdade que venceu todas as lutas que disputou?
Sim, é (risos).
Sabia que a única judoca da Sogipa que ainda não perdeu esse ano foi a Mayra Aguiar?
Não, não sabia. É uma coincidência legal, né? Ela tá indo para as Olimpíadas… (risos) Tomara que um dia seja eu.
Vai acompanhar o desempenho dos judocas nas Olimpíadas? Se tu pudesse dizer algo pra eles o que tu diria?
Claro que vou. Acompanho eles todos os dias, como não vou acompanhar nas Olimpíadas? Se eu tivesse que dizer algo, diria para eles fazerem o que fazem todos os dias ali nos treinos. Lutar forte e vencer.
Sonha em seguir a carreira profissional de atleta?
Quero seguir a carreira de atleta sim. Acho que posso. Sonho em, um dia ser medalha de ouro em uma edição dos Jogos Olímpicos.

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Uma resposta

  1. PARABÉNS, GABRIEL ! VAI EM FRENTE, NÃO IMPORTA O QUE VOCÊ ENXERGA NAS SUAS LUTAS, SEM SABER PLACAR E VAI ATACANDO EM FRENTE DE TODOS.
    EU TAMBÉM NÃO ENXERGO E NEM OUVIR, VOU ATACANDO . . . ISSO É BOM PRÁ VALER !
    UM DIA, VOCÊ FOR PARTICIPAR NO GRAND PRIX INFRAERO DE JUDÔ PARA CEGOS é garantir a vaga na seleção brasileira. Mas, tem ter campeão é vencer todos só IPPON. Aí, tu vai a Paraolimpíadas !
    Acho que você precisa entender este jeito dos seus olhos é para vencer ! Espero esteja ótimo ! Parabéns !

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