“Judô exige muito estudo”, ensina Alexandre Garcia

Técnico do Projeto Futuro de São Paulo e da Seleção Brasileira paraolímpica de judô, Alexandre Garcia ministrará o Credenciamento Técnico da Federação Gaúcha de Judô neste fim de semana, em Porto Alegre. Ele passará aos professores do Rio Grande do Sul um pouco de sua experiência como treinador e como atleta olímpico – Alexandre foi o primeiro judoca gaúcho a lutar uma edição dos Jogos, em Atlanta-1196.
O Credenciamento Técnico é um requisito aos treinadores interessados em fazer parte da comissão técnica da Seleção Gaúcha em 2012. O curso ocorre na Sogipa nesta sexta-feira e sábado.
Antes de embarcar para Porto Alegre, Alexandre Garcia conversou rapidamente com a assessoria de imprensa da FGJ. Confira a entrevista.
Conte um pouco de sua história no judô. Onde começastes a treinar, por onde te destacastes?
Eu comecei no judô aos três anos de idade por influência do meu irmão mais velho, que já treinava. Meu primeiro título estadual foi aos sete anos, pelo GN Gaúcho. Logo depois, conquistei outros títulos representando o S.C.Internacional e a Sogipa. Em 1996, como atleta da Sogipa, fui para os Jogos Olímpicos de Atlanta, pela categoria ligeiro.
Quais experiências pretendes passar no Credenciamento Técnico?
Pretendo mostrar um pouco do meu trabalho como técnico do Projeto Futuro em São Paulo e Seleção Paraolímpica.
Em breve vai começar um novo ciclo olímpico. De antemão, tu, que já esteve em uma Olimpíada, recomendarias a atletas e treinadores que pretendem estar no Rio, em 2016?
Como atleta olímpico e técnico, acredito que o judô exige muito estudo do atleta e técnico. Minha dica para quem estará no Rio em 2016 é aliar pontos fundamentais como técnica, tática, força e psicológico.
Agora, como treinador de para-atletas, como tu vê o judo paraolímpico do Brasil? Ainda falta mais incentivo, ou faltam atletas, que estejam dispostos a enfrentar a sua deficiência com o esporte?
O judô Paraolímpico está evoluindo. Tivemos bons resultados nos Mundiais e Parapanamericanos, mas ainda espero mais profissionalismo dos atletas. O número de atletas deficientes no judô ainda é pequeno e para mudar esse quadro, há três anos, o judô ingressou na Paraolimpíada Escolar incentivando as categorias de base. Isso é importante porque são esses atletas que darão continuidade ao judô paraolímpico.
Em linhas gerais, é possível explicar a diferença de treinos para atletas e para-atletas?
Normalmente as concentrações do Paraolímpico são feitas no Projeto Futuro junto com atletas. O treino é o mesmo, mas de vez em quando eu tenho que realizar o golpe ou uma pegada nos para-atletas individualmente. Sempre conto com a ajuda dos atletas do Projeto na execução dos movimentos.

Alexandre Garcia estará em Porto Alegre neste fim de semana | Foto: Arquivo pessoalTécnico do Projeto Futuro de São Paulo e da Seleção Brasileira paraolímpica de judô, Alexandre Garcia ministrará o Credenciamento Técnico da Federação Gaúcha de Judô neste fim de semana, em Porto Alegre.
Ele passará aos professores do Rio Grande do Sul um pouco de sua experiência como treinador e como atleta olímpico – Alexandre foi o primeiro judoca gaúcho a lutar uma edição dos Jogos, em Atlanta-1996.
O Credenciamento Técnico é um requisito aos treinadores interessados em fazer parte da comissão técnica da Seleção Gaúcha em 2012. O curso ocorre na Sogipa nesta sexta-feira e sábado.
Antes de embarcar para Porto Alegre, Alexandre Garcia conversou rapidamente com a assessoria de imprensa da FGJ. Confira a entrevista.
Conte um pouco de sua história no judô. Onde começaste a treinar, por onde te destacaste?
Eu comecei no judô aos três anos de idade por influência do meu irmão mais velho, que já treinava. Meu primeiro título estadual foi aos sete anos, pelo GN Gaúcho. Logo depois, conquistei outros títulos representando o S.C.Internacional e a Sogipa. Em 1996, como atleta da Sogipa, fui para os Jogos Olímpicos de Atlanta, pela categoria ligeiro.
Quais experiências que pretendes passar no Credenciamento Técnico?
Pretendo mostrar um pouco do meu trabalho como técnico do Projeto Futuro em São Paulo e Seleção Paraolímpica.
Em breve vai começar um novo ciclo olímpico. De antemão, tu, que já esteve em uma Olimpíada, recomendarias a atletas e treinadores que sonham estar no Rio, em 2016?
Como atleta olímpico e técnico, acredito que o judô exige muito estudo do atleta e técnico. Minha dica para quem estará no Rio em 2016 é aliar pontos fundamentais como técnica, tática, força e psicológico.
Alexandre, na época que lutava pela Sogipa | Foto: DivulgaçãoAgora, como treinador de para-atletas, como tu vês o judô paraolímpico do Brasil? Ainda falta mais incentivo, ou faltam atletas dispostos a enfrentar a deficiência com o esporte?
O judô Paraolímpico está evoluindo. Tivemos bons resultados nos Mundiais e Parapanamericanos, mas ainda espero mais profissionalismo dos atletas. O número de atletas deficientes no judô ainda é pequeno e para mudar esse quadro, há três anos, o judô ingressou na Paraolimpíada Escolar incentivando as categorias de base. Isso é importante porque são esses atletas que darão continuidade ao judô paraolímpico.
Em linhas gerais, é possível explicar a diferença de treinos para atletas e para-atletas?
Normalmente as concentrações do Paraolímpico são feitas no Projeto Futuro junto com atletas. O treino é o mesmo, mas de vez em quando eu tenho que realizar o golpe ou uma pegada nos para-atletas individualmente. Sempre conto com a ajuda dos atletas do Projeto na execução dos movimentos.

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4 respostas

  1. Ele é muito bom treinador, sempre buscando e trabalhando dentro dos nossos treinamentos, sempre levando sério e confiança. Aprendi com ele que me ajudou para ACREDITAR. Fou um grande conquista para nós. Sensei Garcia, eu agradeço muito você pela nossa conquista no ParaPan 2011. Um grande abraço

  2. Tenho muito respeito e admiração pelo Garcia.
    Na infância tinha muita raça, força e determinação.
    Realmente foi um grande atleta de judô e atualmente um dos melhores técnicos do país, pois conhece judô.
    Além de ter sido o primeiro atleta olímpico de judô da SOGIPA, permitindo a abertura de espaço para os atuais campeões, peso ligeiro. como João Derly e Kitadai. Valeu Garcia!!! Abraço apertado – Algeri

  3. O Garcia era muito forte, com 60kg, fazia uns marmanjos do 81 chorarem. ótimo técnico!!
    abraço Garcia

  4. Simplesmente eu admiro muito o sensei Garcia e quero ser ou chegar mais perto possivel de ser igual a vc te adoro ,muitoooo

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