Em sua primeira entrevista como presidente da Federação Gaúcha de Judô, o professor Luiz Maduro revelou que o planejamento está sendo a tônica da primeira semana de trabalho da nova gestão. “A eleição é passado e agora vamos trabalhar para cumprirmos todas as nossas metas”, afirmou.
Um dos objetivos é apresentar o regulamento técnico da FGJ nesta sexta-feira. Para isso, reuniões e telefonemas estão sendo feitos para ajustes necessários. “Nossa responsabilidade é grande e estamos tendo todo o apoio”, disse ele. Confira a entrevista abaixo:
Na sua posse, o senhor disse que recebe a FGJ com muito trabalho feito, mas que ainda há muito o que fazer. Quais as primeiras medidas?
Estamos realizando ao longo desta primeira semana reuniões com os setores da FGJ e finalizando o planejamento para este ano e vislumbrando outras ações que vão nos dar um retorno para as próximas temporadas.
Também durante a sua posse, o senhor destacou uma investida na interiorização do judô gaúcho. O que o senhor pensa em fazer?
Penso que seja fundamental aumentarmos a presença da FGJ no interior do Rio Grande do Sul e vamos perseguir a meta de que em cada cidade tenhamos um local de prática de judô. O judô no interior tem uma responsabilidade muito grande e temos professores muito bons que fazem um trabalho que orgulha a Federação. Vamos ver se conseguimos ser mais efetivos e parceiros destas entidades.
Essas foram, de fato, as primeiras eleições da FGJ em muitos anos. Quanto de credibilidade essa amostra de democracia proporciona à entidade?
Tivemos um pleito democrático e a nossa proposta de gestão foi vitoriosa com mais de 70% de aprovação. A eleição é passado e agora vamos trabalhar para cumprirmos todas as nossas metas. Nossa responsabilidade é grande e estamos tendo todo o apoio dos nossos apoiadores, o que facilita a tarefa.
Aliás, enquanto a eleição ocorria, Mayra Aguiar sagrava-se campeã do Masters. O que o senhor achou desta coincidência? Vê como um sinal de sorte?
A sorte é bem-vinda, mas as duas conquistas foram fruto de muito trabalho. A Mayra tem um mérito imenso, pois tem conquistado títulos importantíssimos e levado o nome do Rio Grande do Sul por todo o mundo. Nossa eleição também foi com muito esforço nestes quatro anos de trabalho, pois a minha vitória foi a aprovação da gestão do Carlos Eurico pela comunidade judoísta.
No seu primeiro dia como presidente da FGJ, o senhor vestiu o quimono e participou do treinamento com a seleção da Argentina. Pode-se entender que o intercâmbio continuará sendo uma das premissas no Estado?
O melhor do judô é o encontro feito no dojô. Estava sentido muito a falta disso e encontrar os amigos só pensando em treinar, sem falar de eleições. O atleta cresce com o intercâmbio e o treinador também. Vamos ver se além destas iniciativas da Sogipa, outros clubes, com o apoio da FGJ, realizam outros treinamentos e se possível levarmos atletas e treinadores nossos para outro eventos.
Quando a FGJ anuncia as novas tabelas de custos e o calendário para 2012? Haverá muitas mudanças?
Estamos em reunião permanente e acredito que até sexta-feira divulgaremos as tabelas de custos, a nossa diretoria – com novos cargos que estamos criando – e o calendário de 2012. Estamos confirmando a disponibilidade dos ginásios das entidades parceiras e casando o nosso calendário com o da CBJ.
O material recebido pela CBJ via PAF será usado já na primeira competição?
Vamos realizar um evento teste em fevereiro e procuraremos utilizar o material nos evento oficiais da FGJ.
Uma resposta
A sua preocupação com o interior, além da 2ª Delegacia que já está mais consolidada, é pertinente. Estas regiões estão carentes e anseiam pela presença da entidade. Os estados que integraram suas diferentes regiões tiveram um sucesso de massificação maior. Além disto, nosso interior é rico em talentos prontos a mostrar do que são capazes. Os professores são competentes mas precisam de mais atenção e investimento técnico.
É um desafio interessante mas fundamental. Olhe-os com carinho.