À frente da Federação Gaúcha de Judô há cerca de três anos e meio, o presidente Carlos Eurico da Luz Pereira vive seus dias mais ansiosos no cargo. Isso porque a partir desta quinta-feira Porto Alegre dá início ao Campeonato Pan-Americano de veteranos. O evento reunirá centenas de atletas por três dias na Capital. “São pessoas que lutam pelo amor ao judô, pelo fato de se sentir integrado no mundo esportivo.”
Para o dirigente, é um grande desafio para a cidade, que dentro de poucos anos receberá jogos da Copa do Mundo e possivelmente eventos dos Jogos Olímpicos 2016. “Isso traz a necessidade de recebermos grandes eventos e nos preparmos da melhor maneira possível”, afirma ele, que considera que Porto Alegre já entrou para o calendário da categoria, após sediar o Sul-Americano da classe nos últimos anos.
A programação do Pan-Americano de veteranos começa nesta quinta-feira, com o registro e a pesagem dos atletas. As lutas terão o hajimê na sexta. O presidente Carlos Eurico acredita que verá diversos amigos: “É um prazer observar que as pessoas que têm vindo nos nossos torneios voltam por saber que aqui ocorrem eventos bem organizados.”
Confira a entrevista completa com o presidente da FGJ:
• Qual a importância de Porto alegre receber um evento deste tipo?
Recebermos um evento desta envergadura é uma responsabilidade muito grande, assim como também um reconhecimento ao nosso trabalho frente a classe dos veteranos na região sul-americana. O fato de Porto Alegre ser subsede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 trazem a necessidade de recebermos grandes eventos para nos prepararmos da melhor maneira possível para estes acontecimentos. A FGJ está fazendo a sua parte, e ressalto que contou com apoio irrestrito da Confederação Brasileira de Judô, por meio do presidente Paulo Wanderley.
• O senhor disputou recentemente o Mundial da categoria, na Alemanha. Que experiência daquele evento que a FGJ importa para o Pan?
Participar de grandes eventos como atletas nos ajuda a ver a parte organizacional do ponto de vista do cliente/usuário, e assim foi importante para trazermos para este evento aquilo que foi feito de bom por lá, e para não cometermos os mesmos erros que foram cometidos pela organização do Mundial.
• Nos últimos anos a FGJ realizou as edições do Sul-Americano, agora é o Pan. O que muda em termos de organização?
Principalmente neste evento teremos uma estrutura de competição digna de qualquer evento mundial, com placares em TVs de LCD, televisores nas áreas de aquecimento, com uso de video replay pela arbitragem, além de tatames novos e de qualidade olímpica.
• Já dá pra dizer que Porto Alegre entrou de vez para o calendário do judô máster?
Com certeza, somos referência na América do Sul, e queremos nos tornar referência no mundo nos veteranos.
• O senhor é um dos militantes do judô de veteranos. É uma satisfação para o senhor trazer este campeonato para o RS?
Sem dúvida, é a realização de um sonho… de proporcionar a todos praticantes a possibilidade de continuar competindo, independente da idade de cada um. Acredito que a classe veteranos é um grande espelho para as demais faixas etárias, pois propicia ao aluno, ao filho ao neto verem o seu professor, pai e avô em atividade, oportuniza a que as pessoas mais experientes continuem praticando seu esporte favorito e tendo uma motivação a mais para manter-se em forma e treinando.
• Qual é o maior incentivo para um atleta master seguir competindo?
O amor pelo judô, a emoção de subir no tatame, de se sentir integrado no mundo esportivo, entre outras tantas.
3 respostas
Pessoal…
Faço idéia da emoção e da ansiedade que vive o nosso Presidente – que se empenhou pessoalmente para que esse evento se concretizasse em solo portoalegrense.
Quero deixar também um forte abraço ao colega Willy – que ao lado do Cacá, mesmo antes de estar dento da FGJ – fez muito bem sua parte para que o Judô Master tivesse o tamanho que tem hoje no RS. Não podemos esquecer do nosso valente Juarez Weinmann, do Paulo Guimarães, do Márcio Moraes, do Sandro Nery, da Ivani, do Júlio de Bagé, do Danielzão da Kiai, do José Vargas, do Juliano e do Jeferson de Passo Fundo, do Paulino de Bento, da Eliane Pintanel, do Roberson e de antos outros que, com sua participação nos eventos e no dia-a-dia do Judô, fizeram com que esse sonho se tornasse realidade.
Parabeens a todos e todas!
Luciano.
Também estou muito feliz pela realização deste Panamericano aqui em solo gaúcho.parabéns caca.
Esse é um evento digno de todo o judô do RS ,e muito outros virão ,parabéns a todos ,SSSHHHOOOSSS……