Nada de individualismo. O caminho para o troféu do Grand Prix Nacional de Judô passa pelo coletivo. Essa será a estratégia utilizada pelas judocas das oito equipes que irão participar da competição, neste fim de semana, no ginásio da Sogipa, em Porto Alegre.
“Não é só chegar e lutar, é preciso estratégia”, recomendou a judoca Bárbara Timo, da Universidade Castelo Branco. A recomendação é a mesma da medalhista olímpica, Ketleyn Quadros, do Minas Tênis Clube: “Temos que botar em prática aquilo tudo que foi trabalhado nos treinos”. “Não se ganha nada sozinho.”
No Grand Prix, a vitória é da equipe. Cada confronto entre os clubes é decidido em melhor de cinco lutas, priorizando a força do conjunto, conforme explicou o diretor técnico da Confederação Brasileira de Judô, Robnelson Ferreira. As atletas entenderam o recado. “A união faz a diferença. Esperamos que todas estejam bem no dia da competição”, afirmou Katherine Campos, do Flamengo.
Na busca do bi, Mayra esquece a pressão
O Grand Prix 2010 será especial para a Sogipa, que lutará pelo bicampeonato da competição. A vice-campeã mundial sênior, Mayra Aguiar, reconheceu a responsabilidade pelo fato de lutar em casa, mas recomendou às colegas para não se deixarem influenciar: “Tem uma pressão, mas não dá para deixar entrar no tatame”.
